Desempenho Intelectual Pós Tratamento de Câncer: Um Estudo com Crianças

AUTOR(ES)
FONTE

Psicol. Reflex. Crit.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-09

RESUMO

Na atualidade cresce a preocupação com a neurotoxicidade do tratamento antineoplásico e o neurodesenvolvimento. O objetivo deste estudo foi comparar o impacto da modalidade de tratamento sobre a capacidade intelectiva de 22 sobreviventes de Tumores de Fossa Posterior e Leucemia Linfóide Aguda com idades entre seis e 14 anos. Participantes com astrocitoma foram submetidos à cirurgia; aqueles com meduloblastoma à cirurgia, à quimioterapia sistêmica e à radioterapia de crânio e neuroeixo (54Gy) e; aqueles com LLA à quimioterapia sistêmica e intratecal. Apenas os participantes com astrocitoma obtiveram desempenho dentro do esperado. Observou-se contrastes estatisticamente significativos entre os grupos, notadamente entre as crianças com meduloblastoma e as demais nos escores não verbais. Sugere-se que a combinação cirurgia, quimioterapia sistêmica e radioterapia potencializou as sequelas cognitivas, e reforça-se a hipótese de que a radioterapia acarreta danos à substância branca. A quimioterapia intratecal associada à sistêmica promoveu impactos significativos sobre o funcionamento executivo.

ASSUNTO(S)

inteligência leucemia-linfoma linfoblástico de células precursoras meduloblastoma astrocitoma radioterapia

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