Desempenho Intelectual Pós Tratamento de Câncer: Um Estudo com Crianças
AUTOR(ES)
Hazin, Izabel, Garcia, Danielle, Gomes, Ediana, Leite, Débora, Balaban, Bruna, Guerra, Amanda, Vilar, Carolina
FONTE
Psicol. Reflex. Crit.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
Na atualidade cresce a preocupação com a neurotoxicidade do tratamento antineoplásico e o neurodesenvolvimento. O objetivo deste estudo foi comparar o impacto da modalidade de tratamento sobre a capacidade intelectiva de 22 sobreviventes de Tumores de Fossa Posterior e Leucemia Linfóide Aguda com idades entre seis e 14 anos. Participantes com astrocitoma foram submetidos à cirurgia; aqueles com meduloblastoma à cirurgia, à quimioterapia sistêmica e à radioterapia de crânio e neuroeixo (54Gy) e; aqueles com LLA à quimioterapia sistêmica e intratecal. Apenas os participantes com astrocitoma obtiveram desempenho dentro do esperado. Observou-se contrastes estatisticamente significativos entre os grupos, notadamente entre as crianças com meduloblastoma e as demais nos escores não verbais. Sugere-se que a combinação cirurgia, quimioterapia sistêmica e radioterapia potencializou as sequelas cognitivas, e reforça-se a hipótese de que a radioterapia acarreta danos à substância branca. A quimioterapia intratecal associada à sistêmica promoveu impactos significativos sobre o funcionamento executivo.
ASSUNTO(S)
inteligência leucemia-linfoma linfoblástico de células precursoras meduloblastoma astrocitoma radioterapia
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