Desempenho fonético-fonológico de adultos jovens e idosos típicos da capital do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-09

RESUMO

RESUMO. Diante da diversidade sociodemográfica do Brasil, é fundamental compreender o desempenho de fala de uma amostra da capital do país. O teste de repetição pode avaliar o planejamento fonológico e fonético-motor. Estudos prévios mostram que o desempenho fonético-fonológico de falantes foi associado à escolaridade, à idade e a outras variáveis demográficas. Objetivos: Comparar o desempenho fonético-fonológico da fala de idosos e adultos jovens da capital do Brasil, Distrito Federal (DF); comparar o desempenho da amostra do DF com as médias normativas nacionais, obtidas em São Paulo; e verificar a associação da agilidade fonético-fonológica da nossa amostra com as variáveis sociodemográficas, cognitivas e neuropsiquiátricas. Métodos: Estudo transversal. Foram selecionados 60 voluntários do DF, 30 idosos e 30 adultos jovens, subdivididos em dois grupos conforme a escolaridade, de 2 a 7 anos e de 8 anos ou mais de estudo. As características etárias, de escolaridade e de classe econômica foram coletadas. O subteste de agilidade verbal do Teste de Boston para Diagnóstico das Afasias foi aplicado para avaliação do desempenho fonético-fonológico. Resultados: O desempenho de agilidade verbal dos idosos não apresentou diferença estatisticamente significante em relação aos adultos jovens do DF. Houve diferença estatisticamente significante ao se comparar o desempenho fonético-fonológico da amostra do DF com as médias normativas brasileiras. As variáveis cognitivas e socioeconômicas estiveram associadas à agilidade verbal. Conclusões: Na capital do Brasil, as variáveis econômicas, etárias, de escolaridade e cognitivas estiveram associadas à agilidade verbal, apesar da ausência de diferença do desempenho fonético-fonológico entre adultos jovens e idosos. Houve diferenças de desempenho fonético-fonológico conforme a região do país.

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