Desempenho do Stent Recoberto por Titânio-Óxido Nítrico em Pacientes com Doença Coronária Multiarterial
AUTOR(ES)
Osterne, Thomas Edison Cintra, Pimentel Filho, Wilson Albino, Curado, Fernando Augusto Molinori di Castro, Bocchi, Edson Alcides, Custódio, Wellington Borges, Matos, Gustavo Mello Gomes de, Teixeira, Pedro Henrique Luiggi, Gori, Marcos Venício Martins, Pupin Filho, Waigner Bento, Olivotti, Gustavo Vinicius Lambert, Büchler, Jorge Roberto, Assis, Stoessel Figueiredo de
FONTE
Rev. Bras. Cardiol. Invasiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Introdução: Até o momento, nenhum estudo avaliou o stent recoberto por titânio-óxido nítrico em pacientes com doença arterial coronariana multiarterial. Comparamos o desempenho do stent Titan-2® ao stents farmacológicos de segunda geração nesse cenário. Métodos: No período de 2011 a 2012, 284 pacientes foram tratados com o stent Titan-2®, dos quais 100 (35,2%) eram portadores de doença arterial coronariana multiarterial. Esse grupo foi comparado a 100 pacientes, de um grupo de 304 (38,9%), com doença arterial coronariana multiarterial, tratados com o stent farmacológico de segunda geração com polímeros duráveis ou biodegradáveis. O desfecho primário foi a ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores em 1 ano. Resultados: Características clínicas, angiográficas e do procedimento não apresentaram diferenças entre os grupos. A maioria dos pacientes do grupo Titan-2® era do sexo masculino (70%), com idade de 68,4 ± 12,9 anos e 25% eram diabéticos. Predominaram os quadros clínicos estáveis (68%), 51% tinham acometimento triarterial e a função ventricular estava preservada. A incidência de eventos cardiovasculares adversos maiores em 1 ano no grupo Titan-2® foi de 21% (vs. 17%; p = 0,59), óbito ocorreu em 3% (vs. 2%; p > 0,99) dos pacientes, infarto do miocárdio em 5% (vs. 4%; p > 0,99) e nova revascularização miocárdica em 13% (vs. 11%; p = 0,83). Não foram constatadas tromboses de stent definitivas em nenhum grupo. Conclusões: O uso do Titan-2® apresentou resultados similares aos do stent farmacológico de segunda geração, o que o torna atrativo para ser utilizado no complexo cenário de pacientes portadores de doença arterial coronariana multiarterial.
ASSUNTO(S)
intervenção coronária percutânea stents materiais revestidos biocompatíveis titânio
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