Desempenho de novilhos mantidos em pastagens de capim-elefante e capim-mombaça
AUTOR(ES)
Garcia, Carolina de Souza, Fernandes, Alberto Magno, Fontes, Carlos Augusto de Alencar, Vieira, Ricardo Augusto Mendonça, Sant'Ana, Nivaldo de Faria, Pimentel, Viviane Antunes
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-02
RESUMO
Foi avaliado o desempenho de novilhos mantidos em pastagens de capins elefante e mombaça no período de outubro a dezembro de 2006. Adotou-se o sistema de pastejo rotacionado, com oferta regulada de forragem. A área experimental consistia de duas repetições contendo 18 piquetes de 0,25 ha cada, divididos em nove piquetes formados de capim-elefante e nove com mombaça. Os efeitos de tratamentos foram as espécies forrageiras, a repetição de área, a interação entre estes, piquetes dentro da interação e o erro experimental. Este modelo foi usado para analisar os atributos do pasto. Para analisar o consumo, a digestibilidade e o ganho, foram aleatoriamente alocados 24 novilhos para as respectivas interações entre forragem vs. repetição vs. sistema de pastejo, o que totalizou três animais por interação tripla. Os sistemas de pastejo consistiram de pastejo ad libitum (AL) e restrito (PR). O capim-elefante apresentou maior biomassa de matéria seca total (BT) e biomassa de matéria seca verde foliar (BFV). Não houve diferença entre as forrageiras quanto à produção de biomassa de matéria seca verde foliar, no entanto a proporção de folhas foi maior no capim-mombaça. As extrusas apresentaram composição bromatológica semelhante. Apenas o consumo de proteína bruta diferiu entre as forrageiras, sendo este maior para o pasto de mombaça. A alimentação à vontade possibilitou maior consumo de todos os nutrientes em ambas as pastagens. A digestibilidade dos nutrientes foi maior para o capim-elefante, mas não diferiu entre os níveis de alimentação: apenas o teor em proteína bruta foi maior no pasto onde o pastejo foi restrito e o teor de energia bruta do pasto foi maior para o sistema de pastejo à vontade. Apesar das diferenças qualitativas e quantitativas entre as forrageiras, não foram encontradas diferenças quanto ao ganho em peso por animal e por área. Entre os animais com alimentação à vontade, o ganho médio em massa corporal foi de 850 g/dia e o ganho por área de 246 kg/ha durante o período experimental.
ASSUNTO(S)
consumo crescimento digestibilidade
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