Desempenho de matrizes Nelore com crias suplementadas no creep-feeding e caracterizaÃÃo ovariana de fÃmeas prÃ-puberes / Ovarian characterization of pre-pubertal calves and relationship between creep-feeding and their lactating Nelore dams.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Dois experimentos foram realizados para avaliaÃÃo de desenvolvimento produtivo e reprodutivo de bezerros zebuÃnos. No primeiro experimento foi avaliado o desempenho de bezerros da raÃa Nelore na fase prÃ-desmama utilizando dois produtos para Creep-feeding. Foram utilizadas 76 vacas e suas crias ao pÃ, sob condiÃÃes de pastejo, designadas para um de dois tratamentos: P1- Produto 1 (n=38) e P2-Produto 2 (n=38). A idade e pesos iniciais dos bezerros foram 109,0  6,0 dias e 103,5  4,6 kg, respectivamente. Os bezerros e as vacas foram pesados a cada 30 dias. Em todos os bezerros foram computados os comportamentos de amamentaÃÃo e pastejo atravÃs do nÃmero de ocorrÃncia destes eventos e a duraÃÃo dos mesmos entre 6 h 00 e 18 h 00. As sobras dos produtos foram coletadas duas vezes por semana. O ganho mÃdio diÃrio (GMD) foi superior para P1 (P1- 0,462  0,02, versus P2- 0,404  0,02, kg; P<0,05). O GMD foi maior nos machos (machos- 0,460  0,02 versus fÃmeas- 0,406  0,02 kg/dia; P<0,05), assim como o peso a desmama (machos- 154,77  2,22 versus fÃmeas- 145,4  2,41, kg; P<0,05). A duraÃÃo de mamada (P1- 3,2  0,32 versus P2- 3,9  0,32 minutos; P<0,05) e de pastoreio (P1- 4,5  2,26 versus P2- 5,3  3,53 minutos; P<0,05) foram reduzidos com o uso do P1. A freqÃÃncia de pastejo foi maior para o P1 (P1- 2,8  0,24 versus P2- 2,0  0,26; P<0,05). O consumo mÃdio foi superior para o P1 (P1- 2,28  0,15 versus P2- 1,91  0,15, kg; P<0,01), assim como o consumo mÃdio individual (P1- 0,60  0,004 versus P2- 0,30  0,004kg; P<0,01). Em conclusÃo, o desempenho dos bezerros, em geral, foi afetado pelos tratamentos. O segundo experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras â UFLA/MG. Foram utilizadas quatro bezerras da raÃa Nelore-N e quatro da raÃa TabapuÃ-T com peso mÃdio inicial de 173,72  37,19kg e 9 meses de idade; e 228,20  18,64kg e dez meses de idade, respectivamente. Dois animais de cada raÃa foram alocados em um de dois tratamentos com 13% (T1) e 16% de proteÃna bruta (T2), Dois animais de cada raÃa foram alocados em um de dois tratamentos com 13% (T1) e 16% de proteÃna bruta (T2), com peso e idade mÃdia inicial de 206,55  39,72kg e 346,81  38,29 dias, e 200,31  31,53kg e 340,06  38,23 dias, respectivamente, durante 70 dias. Durante 26 dias foram efetuados exames ultra-sonogrÃficos diariamente para caracterizaÃÃo do crescimento folicular e desenvolvimento dos ovÃrios. Houve efeito de tratamento sobre o diÃmetro mÃdio folicular (T1- 7,18  0,24 versus T2- 8,11 0,16 mm, P<0,05) e da raÃa (N- 7,92  0,20 e T- 7,36  0,19 mm, P<0,05). O peso mÃdio dos animais e o ganho mÃdio diÃrio nÃo foram afetados pelos tratamentos. O diÃmetro mÃdio dos folÃculos entre 4 e 8 mm foi maior para a raÃa Nelore (Nelore - N â 6,04  0,10 e Tabapuà â T â 5,63  0,10 mm, P<0,05). O diÃmetro mÃdio na classe de folÃculos maiores que 8 mm foi maior para os animais que receberam dieta com maior concentraÃÃo de proteÃna (T1 â 10,0  0,18 e T2 â 10,5  0,15 mm, P<0,05) e tendeu a ser maior para a raÃa Nelore (N â 10,4  0,16 e T â 10,0  0,16, P = 0,0975). Ao final do experimento os animais foram blocados pelo tratamento prÃvio e alocados para um de dois protocolos de infusÃo de GnRH. As dosagens de GnRH foram 2,5 Âg (G1) e 5,0 Âg (G2) com infusÃo a cada hora e ultra-sonografia a cada duas horas durante 24 h. Os peso e idade mÃdia iniciais foram de: G1 â 322,25  45,89kg and G2-363,25  28,64 dias, e G2 â 324,75  51,53kg e 369,61  31,43 dias. Os peso e idade mÃdia iniciais foram de: G1 â 322,25  45,89kg and G2-363,25  28,64 dias, e G2 â 324,75  51,53kg e 369,61  31,43 dias. O diÃmetro mÃdio folicular foi maior para G2 (G1 â 4,71  0,27 versus G2 â 6,04  0,21, P<0,05). Apesar do desenvolvimento corporal nÃo ter sido afetado pelas dietas o desenvolvimento folicular foi maior na dieta com maior percentagem de proteÃna. Embora o diÃmetro mÃdio dos folÃculos tenha sido maior com a dose maior de GnRH, os protocolos utilizados nÃo foram capazes de induzir a ovulaÃÃo. Para melhor definir como dieta e GnRH afetaram o diÃmetro folicular, evidÃncias mais diretas precisam ser exploradas. Finalmente, à possÃvel que diferente grupos genÃticos respondam a dietas de forma distinta. Palavras-chave: zebu, prÃ-pÃbere, dieta, desenvolvimento ovariano, GnRH.

ASSUNTO(S)

prÃ-pÃbere diet gnrh zebu zebu reproduÃÃo animal desenvolvimento ovariano medicina veterinaria pre-pubertal dieta ovarian development

Documentos Relacionados