Dermatite de contato em idosos
AUTOR(ES)
Duarte, Ida, Kobata, Clarice, Lazzarini, Rosana
FONTE
Anais Brasileiros de Dermatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-04
RESUMO
FUNDAMENTOS: A dermatite alérgica de contato é freqüente, com variações de acordo com o grupo estudado. OBJETIVOS: Verificar a freqüência da dermatite alérgica de contato em idosos; demonstrar os principais sensibilizantes nesse grupo; comparar os resultados dos testes epicutâneos com um grupo de adultos atendidos no mesmo período. PACIENTES: Durante o período 1998-2003, entre os pacientes submetidos aos testes de contato na Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo, selecionaram-se idosos (>65 anos) e adultos (20-65 anos). RESULTADOS: Foram avaliados 80 (9%) idosos e 581 (63%) adultos. Entre os idosos, 70 tiveram testes positivos, e 10, negativos. Nos adultos, 436 apresentaram testes positivos, e 145, negativos. A diferença entre os grupos em relação ao número de testes positivos e negativos foi estatisticamente significante (p= 0,02). Demonstrou-se maior freqüência de sensibilização nos idosos às seguintes substâncias - sulfato de níquel (p=0,001), perfume-mix (p=0,004), neomicina (p=0,0008), nitrofurazona (p=0,02), prometazina (p=0,03) e benzocaína (p=0,007). CONCLUSÕES: A dermatite alérgica de contato nos idosos é comum como em outras faixas etárias. As substâncias relacionadas aos medicamentos tópicos são importantes agentes etiológicos da dermatite alérgica de contato nesse grupo.
ASSUNTO(S)
adulto dermatite de contato idoso testes do emplastro
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