Depressão: uma possível consequência adversa do trauma crânio-encefálico para o cuidador familiar

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Paulista de Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-06

RESUMO

Estudo descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido no ambulatório do Trauma de Crânio com 50 cuidadores e 50 vítimas de Trauma Crânio-Encefálico, com o objetivo de verificar entre os cuidadores familiares a presença de sintomas depressivos e sua associação com o tempo decorrido do evento traumático e a condição da vítima seis meses ou mais após o trauma. O Inventário de Depressão de Beck foi aplicado aos cuidadores e a Escala de Resultados de Glasgow na avaliação da condição das vítimas, aplicados o teste Qui-quadrado de homogeneidade e o coeficiente de correlação de Pearson. Dos cuidadores avaliados 34% apresentaram resultados sugestivos de depressão, não houve associação entre a categorização pelo Inventário de Beck e classificação na Escala de Resultados de Glasgow e tempo do trauma, ou seja, a presença de sintomas depressivos no cuidador não parece estar relacionada com o estado da vítima e o tempo decorrido após o evento traumático.

ASSUNTO(S)

traumatismos cerebrais depressão cuidadores enfermagem familiar

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