Depois do sujeito: formas narrativas contemporâneas e vida impessoal
AUTOR(ES)
Garramuño, Florencia
FONTE
Estud. Lit. Bras. Contemp.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
resumo Alguns textos recentes da literatura brasileira propõem como protagonistas uma experiência descentrada e impessoal que já não se manifesta na história de um sujeito presente ante si mesmo, pleno de interioridade e de propriedades, mas que, pelo contrário, escolhe as relações e o espaço entre seres e coisas - o intervalo - como matéria prima da narrativa. Textos escritos como escuta de várias vozes diferentes (como Delírio de Damasco, de Veronica Stigger), ou a partir de um descentramento narrativo fundamental que entrelaça uma multiplicidade de registros (entre o ensaio, o comentário crítico, o testemunho, a ficção e a fotografia), como em História natural da ditadura, de Teixeira Coelho, encontram na instabilidade de discursos e formas outros modos de pensar a experiência compartida e singular. Outros modos de pensar a experiência que, para além do sujeito e para além do indivíduo, é aquilo ao que podemos chamar de experiência do comum.
ASSUNTO(S)
impessoal comum literatura contemporânea veronica stigger teixeira coelho
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