Densitometria óssea na prática clínica

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-08

RESUMO

O diagnóstico e monitoração do tratamento da osteoporose é um desafio para os médicos devido ao grande número de testes disponíveis e a complexidades da interpretação. O exame da densidade mineral óssea é uma medida não-invasiva da avaliação da saúde esquelética. A tecnologia "padrão-ouro" para o diagnóstico e monitoração é a absorciometria por raios-X duo-energética (DXA) da coluna, quadril ou antebraço. O risco de fratura pode ser previsto usando DXA e outras tecnologias em vários sítios esqueléticos. Apesar das diretrizes para a medida de da DMO e identificação daqueles que mais provavelmente irão se beneficiar do tratamento, muitos pacientes não estão sendo testados ou recebendo tratamento. Mesmo pacientes com elevado risco de fratura, tais como aqueles em terapia de longo prazo com glicocorticóides, ou mesmo aqueles com fraturas por fragilidade prevalentes, quase nunca estão sendo conduzidos adequadamente. A estratégia diagnóstica ótima varia de acordo com a disponibilidade e acesso à medida da DMO. O papel da medida da DMO para monitorar terapia ainda está sendo definido, e a interpretação de estudos seriados requer atenção para calibração instrumental, técnica de aquisição, análise e avaliação da precisão. A DMO é geralmente descrita como T-score, a variação do desvio-padrão da DMO da paciente pós-menopausa comparada com a DMO de uma população de referência adulta, jovem e normal, sendo classificada como normal, osteopenia ou osteoporose, de acordo com os critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde. Metodologias-padrão estão sendo desenvolvidas para estabelecer os custos-efetividade dos limiares de intervenção para terapia farmacológica baseado no T-score combinado com fatores clínicos de risco de fraturas.

ASSUNTO(S)

osteoporose dmo densitometria óssea medida da massa óssea atualização em dxa controvéria em dxa

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