Densidade estomática e porosidade foliar de vinte espécies lenhosas encontradas no cerrado.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Nesse trabalho foram caracterizados o tamanho e densidade dos estômatos e a porosidade foliar de vinte espécies vegetais lenhosas encontradas em uma vegetação de cerrado localizada na reserva florestal da Universidade Federal de São Carlos - SP. Utilizou-se cortes paradérmicos de folhas adultas, livres de tricomas. Os cortes foram observados em microscópio acoplado a computador, medições e contagem foram feitas através do programa Image Plus. A espécie Casearia sylvetris apresentou a maior densidade estomática com 602 estômatos/mm2 na superfície inferior e 316 estômatos/mm2 na superfície superior, contudo apresentou a menor área média do poro estomático em torno de 18,7 m2 e 1,29% de porosidade foliar total. A espécie Kielmeiera coriacea situou-se no outro extremo da densidade estomática com 80 estômatos/mm-2 na superfície inferior da epiderme foliar e 43 estômatos/mm-2 na superfície superior. Esta espécie apresentou uma área média do poro alta, em torno de 102 m2 e porosidade foliar total de 1,09%. A porosidade foliar total distribui-se entre 2,63 a 0,75% da superfície foliar. A espécie Rapanea umbellata apresentou a maior porosidade foliar total, para o grupo de vinte espécies analisadas, ficando em torno de 2,63% e densidade estomática de 230 estômatos/mm2 com poros de área total de 114 m2 . No outro extremo a espécie Rapanea lancifolia apresentou a menor porosidade foliar com 0,75%, densidade estomática de 252 estômatos/mm2 e com área total do poro de 29,7 m2. Analizou-se os dados em função das estratégias adaptativas das espécies à deficiência hídrica nos cerrados.

ASSUNTO(S)

porosidade foliar ecologia estômato densidade estomática cerrado

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