Densidade de plantio e crescimento inicial de duas espécies arbóreas adaptadas ao semiárido
AUTOR(ES)
Silva, Paulo Sérgio Lima e, Holanda, Alexandre Emanuel Régis, Paiva, Haroldo Nogueira de, Oliveira, Fábio Henrique Tavares de, Oliveira, Odaci Fernandes de
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-10
RESUMO
A densidade de plantio influencia vários aspectos da formação das florestas, incluindo tratos culturais, rendimento e qualidade da madeira, sua extração e, consequentemente, custos de produção. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento da Mimosa caesalpiniifolia e da Gliricidia sepium, em razão da densidade de plantio (400, 600, 800, 1.000 e 1.200 plantas ha-1) e da idade da planta. As espécies foram avaliadas quanto à altura da planta (AP) e quanto aos diâmetros da copa (DCP) e do colo (DCO) (a 10 cm do nível do solo), de 90 em 90 dias, sendo a primeira avaliação realizada aos 90 dias e a última aos 720 dias. A partir de 1 ano de idade das plantas, foi avaliado também o diâmetro do caule à altura do peito (DAP) (a 1,30 m do nível do solo). Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com parcelas subsubdivididas e três repetições. As espécies foram aplicadas às parcelas, às densidades de plantio, às subparcelas, às idades de avaliação e às subsubparcelas. O aumento da densidade de plantio reduziu as quatro características estudadas nas duas espécies, que aumentaram continuamente com o incremento da idade das plantas. Na AP e no DCO, houve alternância de superioridade das espécies, com a gliricídia sendo superior à sabiá em algumas idades, ocorrendo o inverso em outras idades. No DCP, as espécies somente diferiram na última mensuração, com superioridade da gliricídia. No DAP, a gliricídia foi superior a partir da segunda mensuração. Houve efeito da interação espécies x idades nas quatro características e da interação densidades x idades em DCP e DAP.
ASSUNTO(S)
mimosa caesalpiniifolia benth gliricidia sepium (jacq.) steud caatinga
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