Democracia Liberal: uma novidade já desbotada entre jovens
AUTOR(ES)
Florentino, Renata
FONTE
Opinião Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
Este artigo busca mostrar a relação da juventude brasiliense com a política institucional, revelando o que está por trás da rejeição aos políticos profissionais e às instituições que ocupam. Em vez de estereotipar a postura crítica destes e destas jovens, sem antes analisar serenamente o contexto em que essa crítica surge, procurou-se mostrar o lugar de fala, a arena política em que surge essa crítica. Nessa arena, encontra-se uma democracia institucionalizada, com eleições estáveis, mas que não corresponde às expectativas que foram geradas com a sua implementação, junto com uma população bem informada e impactada por ações governamentais ou a ausência destas. Sem louvores ou reprovações, há que se perguntar se esta descrença da política institucional revela apenas uma desconexão de mundos ou a abertura de espaço para o surgimento de novas formas de organização política. O artigo trabalha com dados da PNAD 2005 e o Índice de Desenvolvimento Juvenil da UNESCO sobre a caracterização da juventude de Brasília e dados do TSE, sobre o alistamento eleitoral facultativo entre jovens.
ASSUNTO(S)
brasília juventude participação política alistamento eleitoral
Documentos Relacionados
- Governamentalidade e democracia liberal: novas abordagens em Teoria Política
- Mecanismos de exclusão política e os limites da democracia liberal: uma conversa com Poulantzas, Offe e Bourdieu
- PENSAMENTO LIBERAL: DA VANTAGEM ABSOLUTA À COMPETITIVA
- Narcocultura visual e feminismo liberal: um estudo de caso
- Da Hegemonia Sanitarista ao Predomínio Liberal: Investigando os Fatores que Impediram uma Inflexão Liberal na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) (2004-2014)