DEGRADAÇÃO SISTÊMICA DO TRABALHO NO AGROHIDRONEGÓCIO
AUTOR(ES)
THOMAZ JUNIOR, Antonio
FONTE
Mercator (Fortaleza)
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/02/2018
RESUMO
RESUMO Utilizado o conceito de agrohidronegócio nos nossos estudos, por entendermos que o capital, quando busca terras planas, férteis, com logística favorável, também requer disponibilidade hídrica e expropria populações camponesas, tradicionais e originárias. Assim, seja superficial, seja de aquíferos, a água está no centro das disputas e conflitos territoriais. É necessário acrescentar, nessa rota de exclusão, que a degradação sistêmica dos trabalhadores, dos ambientes naturais e transformados tem se intensificado. Isto é, as vantagens diferenciadas para o projeto monocultor/latifundista/agroexportador, que tanto tem penalizado e condenado milhões de trabalhadores à exclusão, à desterreação, e a população em geral, às doenças, aos riscos crônicos das contaminações, ao descarte pura e simplesmente, se consolidam em nome da quimificação dos processos de produção modernos, como se constata por meio das pesquisas em que muitos de nós estamos envolvidos. Apreender esses processos e seus efeitos exigiu cuidados e atenções para com as ocorrências e procedimentos específicos para abordá-las. Essa pode ser uma nova fase da exclusão social, no ambiente da degradação sistêmica do trabalho no agrohidronegócio.
ASSUNTO(S)
degradação sistêmica trabalho. agrohidronegócio classe trabalhadora saúde-doença
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