Degradação do herbicida sulfentrazone em dois solos de Mato Grosso do Sul
AUTOR(ES)
Brum, Camila S., Franco, André A., Scorza Júnior, Rômulo P.
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-05
RESUMO
Realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar a degradação do herbicida sulfentrazone em dois solos (Latossolo Vermelho Distroférrico típico e Neossolo Quartzarênico Órtico típico) utilizados na cultura da cana-de-açúcar, em Mato Grosso do Sul, e avaliar também a influência da temperatura, umidade e profundidade na taxa de degradação. Os experimentos de degradação foram realizados utilizando-se solos incubados em diferentes condições de umidade (50 e 80% da capacidade de campo - CC), temperatura (30 e 40 ºC) e profundidade (0-30 e 50-70 cm). Os resultados das concentrações remanescentes do sulfentrazone no solo foram, em função do tempo, ajustados aos modelos de cinética de primeira ordem (SFO) e ao de cinética de primeira ordem para multicompartimentos (FOMC). O sulfentrazone foi menos persistente em condições de maior umidade (80% da CC), temperatura mais elevada (40 ºC) e em horizontes superficiais do solo (0-30 cm). A degradação do sulfentrazone para a maioria das condições estudadas foi melhor descrita pelo modelo FOMC. Os valores de meia-vida para o sulfentrazone nas diferentes condições de umidade, temperatura e profundidades avaliadas, variaram de 34 a 116 dias.
ASSUNTO(S)
meia-vida persistência cana-de-açúcar agrotóxicos
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