Degradabilidade ruminal de híbridos de sorgo sudão para corte e pastejo portadores de nervura marrom

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ciênc. Agron.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-03

RESUMO

RESUMO Maior degradabilidade ruminal tem sido relatada para plantas mutantes, portadoras de nervura marrom (bmr). Objetivou-se avaliar a degradabilidade in situ da matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) e proteína bruta (PB) de híbridos de sorgo com capim Sudão experimentais bmr, BR007 x Tx2784bmr e Tx635x Tx2785bmr, experimentais convencionais CMSxS206 x Tx2784 e Tx636 x Tx2785 e o híbrido testemunha BRS801, colhidos 51 dias após o plantio. Utilizou-se três carneiros dotados de cânula ruminal. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas. O desaparecimento médio da MS e da FDN foram superiores para os híbridos bmr a partir de 6 h de incubação. Estas plantas apresentaram maior taxa de degradação (média de 6,93%/h) da fração b da MS em relação as plantas convencionais (média de 5,73%/h) e maior degradabilidade efetiva da MS. As degradabilidades efetivas médias da FDN nas taxas de passagens de 2; 5 e 8%/h foram de 72,7% e 62,0%; 56,1% e 45,6%; e de 47,1% e 37,3% para os híbridos bmr e convencionais, respectivamente. Os híbridos experimentais mutantes apresentaram maiores degradabilidades efetivas da PB em relação aos demais, entretanto, as diferenças foram mais sutis em relação às diferenças observadas para MS e FDN. Os resultados do presente estudo mostram o potencial de utilização dos híbridos de sorgo Sudão bmr em sistemas de produção de ruminantes com elevada exigência nutricional.

ASSUNTO(S)

forrageira in situ ruminantes sorghum bicolor sorghum sudanense

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