Degradabilidade in situ da matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro, de diferentes gramíneas, em novilhos suplementados com misturas múltiplas
AUTOR(ES)
Oliveira, Euclides Reuter de, Paiva, Paulo César de Aguiar, Babilônia, José Libêncio, Banys, Vera Lúcia, Pérez, Juan Ramón Olalquiaga, Muniz, Joel Augusto, Tosetto, Estevão Marcondes
FONTE
Ciência e Agrotecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-04
RESUMO
Este experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes suplementos minerais sobre a degradabilidade da MS, PB e FDN em bovinos a pasto, nas dependências da Escola Agrotécnica Federal de Cuiabá, MT, entre julho e novembro de 2001 e dividido em três períodos, com intervalos de 28 dias. Foram utilizados doze novilhos de corte, castrados, com idade e peso médio de 18 meses e 240 kg, respectivamente, com raças e graus de sangue diversos, fistulados no rúmen. Pelo manejo diferido da pastagem, dividiu-se a área em seis piquetes, providos de comedouro coberto e bebedouro. Utilizou-se o pastejo rotacionado com quatorze dias de ocupação, e a taxa de lotação de 1 animal/ha. Os tratamentos foram: T0 - pastagem sem minerais (Testemunha); T1 - pastagem com sal mineralizado; T2 - pastagem com sal mineralizado + uréia; T3 - pastagem com sal mineralizado + uréia + milho; T4 - pastagem com sal mineralizado + uréia + farelo de soja e T5 - pastagem com sal mineralizado + uréia + milho + farelo de soja. A forragem foi obtida pela técnica de simulação de pastejo, homogeneizada, sendo retirada uma amostra composta seca em estufa para moagem. A forragem utilizada no ensaio de degradabilidade apresentou média de 8,4% PB e 77,2% FDN, em base de MS e foi incubada in natura com 37,2% MS. Para a degradabilidade ruminal, foi utilizada a técnica do saco de náilon. As amostras de forragem foram colocadas nos sacos, obedecendo-se à relação de 20 mgMS/cm2 de superfície, incubados no rúmen durante 0, 3, 6, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 horas. A degradabilidade potencial e efetiva e a fração não degradável da MS, PB e FDN foram analisadas utilizando-se o delineamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos e seis repetições pelo teste de Scott Knott. Os blocos foram organizados considerando cada animal fistulado. Pelos resultados obtidos, verificou-se que, para a degradabilidade efetiva da MS, houve diferença (P< 0,07) entre os tratamentos e as taxas de degradação da PB e FDN da forragem não houve influências (P>0,05) dos tratamentos. O fornecimento de fonte nitrogenada e/ou energética mostrou ser eficiente na degradabilidade efetiva da MS, em média, 6,8% maior do que os outros sem essas fontes.
ASSUNTO(S)
suplementos múltiplos minerais forragem ruminantes cinética da digestão
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