Déficit de polinização da aceroleira no período seco no semiárido paraibano
AUTOR(ES)
Guedes, Rozileudo da Silva, Zanella, Fernando César Vieira, Martins, Celso Feitosa, Schlindwein, Clemens
FONTE
Revista Brasileira de Fruticultura
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/06/2011
RESUMO
A aceroleira é uma importante frutífera tropical que pode produzir frutos o ano todo na região semiárida do Nordeste do Brasil, caso seja utilizada a irrigação. Como a aceroleira depende da polinização por abelhas coletoras de óleos florais para apresentar uma produção satisfatória de frutos, este trabalho teve como objetivo avaliar a abundância de polinizadores e o sucesso reprodutivo da cultura no período seco, no semiárido paraibano. Foram registradas quatro espécies de abelhas nativas da tribo Centridini, todas consideradas polinizadoras efetivas da aceroleira, pela frequência nas flores e comportamento: Centris aenea Lepeletier, C. tarsata Smith, C. fuscata Lepeletier e C. trigonoides Lepeletier (Apidae, Centridini). A frequência de visitas às flores foi menor no período seco do que no período chuvoso. A polinização cruzada manual complementar resultou em incremento de 61 a 74% na produção de frutos durante o período seco, nos dois anos avaliados, indicando que há um grande déficit de polinização devido à baixa abundância de abelhas Centris. Esse resultado implica a necessidade de manejo dos polinizadores, especialmente em cultivos irrigados durante o período seco, na região semiárida do Nordeste do Brasil.
ASSUNTO(S)
malpighia emarginata semiárido brasileiro centridini sucesso reprodutivo polinização cruzada manual complementar
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