DECOMPOSIÇÃO DE SERAPILHEIRA FLORESTAL: EFEITO DA IDADE DO EUCALIPTO E TOPOGRAFIA NO SUDESTE DO BRASIL

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO A decomposição de serapilheira florestal é um processo importante ao retornar nutrientes ao solo e, assim, estimular a produtividade da madeira no trópico úmido. Este trabalho objetivou avaliar a decomposição de serapilheira de eucalipto na região do rio Doce, MG. Frações foliares foram amostradas em plantações de eucalipto nas idades de 2, 4 e 6 anos e posições de encosta e baixada. Amostras de solo e solo + fragmentos de folhas foram incubadas em dois níveis de umidade, temperatura e fertilização. A quantidade de C-CO2 emitida pelo solo no período de 106 dias foi maior na temperatura de incubação de 32 ºC do que a 23 ºC, especialmente em solos de baixada, na idade de 2 anos. A respiração do solo foi intensificada oito vezes pela presença de fragmentos de folhas sobre o solo, principalmente em solos da baixada, e não houve efeito significativo para a idade. A decomposição foliar in situ, avaliada em um experimento de sacos de decomposição, apresentou perda média de no mínimo 50% durante 365 dias, alcançando 74% para o eucalipto em dois anos, na baixada. Após a comparação com uma mata nativa e dados da literatura nacional, não foi encontrada nenhuma restrição aparente na decomposição da fração foliar do eucalipto. Diferenças entre os resultados in vitro e in situ e entre a mata nativa e o eucalipto podem estar relacionadas a uma diferente comunidade de decompositores e à qualidade do substrato foliar.

ASSUNTO(S)

respiração do solo sacos de decomposição emissão de co2

Documentos Relacionados