DECOMPOSIÇÃO DE MATÉRIA SECA DE PLANTAS DE COBERTURA NA SEMEADURA DIRETA DO ALGODOEIRO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO Para a semeadura direta é preciso adequada quantidade de palha sobre o solo, e devido ao longo ciclo do algodoeiro, sua persistência deve ser alta. Entretanto, como a decomposição dos resíduos vegetais ao longo do tempo pode variar entre as plantas de cobertura, o ajuste de modelos que melhor a descreva é essencial. Dois modelos de regressão não-linear, exponencial (ME) e Michaelis-Menten (MM), foram ajustados à decomposição de matéria seca de plantas de cobertura no sistema de semeadura direta do algodoeiro, em condições do Cerrado goiano. Três experimentos foram instalados no ano de 2012, cada um consistido de uma espécie de planta de cobertura, sendo Urochloa ruziziensis (braquiária ruziziensis), Pennisetum glaucum (milheto) e Cajanus cajan (guandu). Em cada ensaio, procedeu-se a amostragem da palha da planta de cobertura aos 20, 50, 70, 110, 140 e 170 dias após a semeadura do algodoeiro, para determinação da matéria seca remanescente. Para as três plantas de cobertura o modelo MM apresentou melhor ajuste que o ME. As estimativas dos tempos de meia-vida das palhadas via MM diferiram entre as plantas de cobertura, indicando que cada uma possui velocidade de decomposição específica. Para o milheto, o guandu e a braquiária, as estimativas de tempo de meia-vida pelo ME foram superiores às do MM em 9, 12 e 12 dias, respectivamente.

ASSUNTO(S)

modelo exponencial michaelis-menten gossypium hirsutum plantio direto

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