DecomposiÃÃo tÃrmica de explosivos.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

O mecanismo da decomposiÃÃo de nitraminas, especialmente do HMX, à complexo e depende das condiÃÃes experimentais utilizadas. AlÃm disso, com a variedade de mÃtodos de cÃlculo disponÃveis, os valores dos parÃmetros cinÃticos encontrados na literatura variam numa ampla faixa de valores. Este trabalho visa encontrar a melhor condiÃÃo experimental e o melhor mÃtodo de cÃlculo para obtenÃÃo de parÃmetros cinÃticos baseado na comparaÃÃo de ensaios realizados com as tÃcnicas DSC e TG nos modos isotÃrmicos e nÃo-isotÃrmicos com ensaios de explosÃo tÃrmica, "slow cookoff", realizados com corpos-de-prova de explosivo PBX contendo 80% de HMX e 20% de ligante poliuretÃnico na razÃo de aquecimento de 3ÂC/h. As tÃcnicas DSC e TG sÃo boas ferramentas pois sÃo seguras e permitem variaÃÃes das condiÃÃes experimentais. Foi avaliada a influÃncia da granulometria, da quantidade de massa, da razÃo de aquecimento e da temperatura das isotermas. O mÃtodo de cÃlculo mais indicado para obtenÃÃo de parÃmetros cinÃticos à o mÃtodo isoconversional. Os ensaios de explosÃo tÃrmica mostraram que a decomposiÃÃo do PBX/HMX ocorre em quatro etapas. Foi observado que antes da decomposiÃÃo atingir a etapa final, a reaÃÃo nÃo se auto-sustenta se a fonte de calor externa for retirada. ApÃs um tratamento tÃrmico atà temperaturas em que ocorram degradaÃÃo parcial, o tempo de induÃÃo torna-se menor e a temperatura de explosÃo foi 20ÂC mais baixa. Baseado nos resultados, recomenda-se que o uso de composiÃÃes PBX/HMX seja em temperaturas abaixo de 130ÂC.

ASSUNTO(S)

explosivos decomposiÃÃo tÃrmica cinÃtica das reaÃÃes anÃlise tÃrmica hmx rdx termodinÃmica fÃsico-quÃmica

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