DECH crônica: fator preditivo para rinossinusite no transplante de medula óssea
AUTOR(ES)
Ortiz, Erica, Sakano, Eulalia, Souza, Carmino Antonio De, Vigorito, Afonso, Eid, Katia A. B.
FONTE
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: transplante de medula óssea (TMO) é uma opção de tratamento para doenças hematológicas, tumorais e imunodeficiências e tem sido realizado com maior freqüência. O TMO predispõe a infecções de VAS e complicações, dentre estas as rinossinusites (RS). Quimioterapia, radioterapia, infecções virais, antibioticoterapia e doença do enxerto versus hospedeiro (DECH) são fatores predisponentes para RS. OBJETIVO: Verificar freqüência das RS no TMO e relação com DECH. Tentar estabelecer qual melhor tratamento para as RS no TMO. MÉTODO: Avaliação otorrinolaringológica de 2 grupos com 35 (gI) e 24 (gII) pacientes, antes e depois do TMO; e tratados individualmente com antibióticos e/ou punção de seios maxilares e/ou sinusectomia endoscópica. RESULTADOS: Nenhum apresentou RS antes do TMO; 42,8% dos TMO do gI tiveram RS e 34%, DECH; enquanto 58% do gII tiveram RS e 25%, DECH. No total, 49% tiveram RS e 30,5% com DECH. Houve significativa maior freqüência de RS em DECH crônica. A cirurgia foi indicada para tratamento de RS no TMO com DECH crônica. CONCLUSÃO: A freqüência de RS no TMO foi de 49%; DECH crônica é um fator predisponente para RS; a sinusectomia pode ser necessária nos pacientes com DECHc e RS.
ASSUNTO(S)
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