De uma falta ontológica a uma política do tempo

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. latinoam. psicopatol. fundam.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

Neste artigo os autores apresentam uma análise da dimensão temporal da concepção psicanalítica da falta-a-ser utilizando elementos da analítica existenciária presente em Ser e Tempo, de Heidegger. A partir disso, é discutida a função do corte, que revela o sujeito como descontinuidade no real, tal como foi proposto por Lacan no seminário O desejo e sua interpretação. Por fim, a categoria “corte” é proposta como o corolário técnico da proposição ontológica da falta-a-ser e o modo de operacionalizar a política da psicanálise em sua relação com a temporalidade do tratamento.

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