De Marsilio Ficino a Albrecht Dürer considerações sobre a inspiração filosófica de Melencolia I

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/10/2009

RESUMO

O tema da melancolia tem sido fonte de atenção de filósofos, médicos, artistas, historiadores, pensadores de várias áreas do conhecimento, desde tempos imemoriais. Parte desse interesse se compreende pelo mistério que guarda sua própria definição, ambivalente e fascinante, que se refere à melancolia ora como um estado de desequilíbrio doentio, ora como pecado a ser punido, ora como estado da alma que exalta a genialidade. Na história das artes, a melancolia sempre determinou uma iconografia à parte, desde a antiguidade clássica. Este trabalho trata então, da melancolia abordada por um artista em particular, em uma época específica. Tendo como ponto essencial o estudo e a interpretação da gravura Melencolia I, de Albrecht Dürer, este trabalho privilegiará não apenas as características formais desta obra, mas as várias possibilidades e conexões que a mesma possui com o tempo e lugar onde foi produzida, principalmente a filosofia neoplatônica de Marsilio Ficino. Percorrendo além dos limites estreitos de uma leitura puramente formalista, a pesquisa considera a obra de arte como uma relação complexa e ativa aos acontecimentos da história circundante, pensando em sua análise iconográfica como um instrumento de reconstrução do indivíduo, do ambiente, da história geral

ASSUNTO(S)

melancolia renascimento história da arte melancholy renaissance art history historia

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