“De farinha, bendito seja Deus, estamos por agora muito bem”: uma história da mandioca em perspectiva atlântica
AUTOR(ES)
Rodrigues, Jaime
FONTE
Rev. Bras. Hist.
DATA DE PUBLICAÇÃO
11/09/2017
RESUMO
RESUMO O artigo faz um inventário de referências à mandioca a partir da crônica colonial, da literatura de viagem e da correspondência administrativa, buscando analisar as formas do conhecimento indígena envolvidas no plantio da mandioca e na produção da farinha. Mediante a apropriação desses saberes e constatada a durabilidade do produto, estuda-se a importância transatlântica da planta e da farinha de mandioca para o sustento de africanos, escravos em trânsito pelo Atlântico, marinheiros em circulação pelo mundo a partir da era das navegações europeias e mesmo para o suprimento de demandas do Reino de Portugal. A intenção é ultrapassar fronteiras políticas, culturais e linguísticas, demonstrando como o saber dos indígenas foi parte fundante da história atlântica, mesmo que a circulação geográfica desses homens e mulheres pelos mares fosse restrita.
ASSUNTO(S)
história indígena história da alimentação história marítima
Documentos Relacionados
- "Largada sozinha, mas tudo bem": paradoxos da experiência de mulheres na hospitalização por abortamento provocado em Salvador, Bahia, Brasil
- Variabilidade físico-química da farinha de mandioca
- EM QUE MUNDO ESTAMOS VIVENDO? E QUAL DEUS SERVIMOS?
- Filosofia cínica contemporânea e dispositivos éticos de resistência em Mula de Deus, de Hilda Hilst
- Qualidade da farinha de mandioca do grupo seca.