Das políticas à experiência vivida e vice-versa: o esforço para a reintegração dos retornados do tráfico humano no Estado de Goiás (Centro-Oeste do Brasil)
AUTOR(ES)
Lazzarino, Runa
FONTE
REMHU, Rev. Interdiscip. Mobil. Hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
Esse artigo é baseado em uma pesquisa de campo conduzida principalmente no estado brasileiro de Goiás, com o foco nos retornados do tráfico humano (TH). O texto tem forma de funil: das políticas internacionais e nacionais, à relevância do estado de Goiás como uma área essencial para investigar tanto os fenômenos como as medidas para contê-lo, às vozes de alguns operadores governamentais e não governamentais que assistem diretamente e se importam com as necessidades das ex-vítimas, até o dia-a-dia da vida mais íntima de um caso emblemático de um ator social. O objetivo é deixar emergir as complexidades dos pontos de vista sobre o assunto da reintegração dos retornados do TH. O retorno é entendido não apenas como um mero deslocamento geográfico, como uma simples volta para a casa ou como uma questão de boas políticas e programas de proteção. Também é abordado como um profundo, longo e tortuoso reassentamento das subjetividades que o empreendem. De fato, por meio da história de Sabrina, eu pretendo assinalar o valor das boas práticas, das medidas estatais, dos serviços assistenciais humanitários, mas também da distância entre estes e as atuais condições do sofrimento sócio-psicológico dos migrantes retornados, suas famílias e comunidades.
ASSUNTO(S)
tráfico humano (retornados) migração de retorno reintegração serviços assistenciais políticas goiás (brasil)
Documentos Relacionados
- Da realidade ao mito e vice-versa: a aula como sistema vivo e a experiência do renascimento
- Do factual ao ficcional e vice-versa: sobre o trânsito informacional na ambiência midiática.
- Negócio, política, ciência e vice-versa: uma história institucional do jornalismo médico brasileiro entre 1827 e 1843
- Síndrome metabólica e síndrome dos ovários policísticos... e vice-versa
- DISCURSOS DE RESISTÊNCIA: DO PARATEXTO AO TEXTO. OU VICE-VERSA?