Danos mecânicos na colheita e carregamento de laranjas e qualidade pós-colheita

AUTOR(ES)
FONTE

Eng. Agríc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-02

RESUMO

O Brasil é o maior produtor mundial de laranjas; contudo, parte desta produção é perdida ao longo da pós-colheita. Essas perdas podem ser minimizadas controlando-se a incidência de danos físicos nas operações de colheita e carregamento. Os impactos podem alterar negativamente aspectos qualitativos e quantitativos da produção. O objetivo desta pesquisa foi mensurar a magnitude dos impactos em dois tipos de colheita (manual e derriça) e durante as etapas desde a coleta dos frutos nas sacolas até o carregamento de laranjas para indústria e, adicionalmente, avaliar em laboratório a qualidade físico-química de frutos submetidos a magnitude de impactos similares aos encontrados em campo. Para a avaliação da magnitude dos impactos, foi utilizada a esfera instrumentada (760 mm, Techmark, Inc, USA). Durante armazenamento por seis dias, as avaliações físico-químicas foram: perda de massa fresca, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, teor de ácido ascórbico, pH, firmeza e coloração da casca. Os maiores impactos avaliados foram na colheita, durante a prática da derriça, e no carregamento, ao longo da transferência do armazenamento para o caminhão, com valores médios de aceleração entre 249,5 e 531,52G (m s-2). A incidência de impactos nas laranjas foi responsável pela redução de até 5,5%; 8,7%; 4,6% e 0,5 % em relação ao controle para sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico e massa fresca, respectivamente. Impactos durante a colheita e em várias etapas anteriores a industrialização devem ser controlados, pois interferem na qualidade e na fisiologia pós-colheita de laranjas ‘Valência’.

ASSUNTO(S)

citrus sinensis esfera instrumentada manual, derriça, sólidos solúveis

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