Danos de insetos e severidade de oídio em cultivares e linhagens de soja

AUTOR(ES)
FONTE

Scientia Agricola

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

A utilização de cultivares de soja resistentes a pragas e doenças reduz a aplicação de pesticidas, diminuindo custos de produção e favorecendo uma agricultura sustentável. Assim, avaliaram-se os danos causados por percevejos e coleópteros crisomelídeos e a severidade de oídio (Microsphaera diffusa) em cultivares e linhagens de soja de ciclos precoce, semiprecoce e médio, em experimentos de campo instalados em Tarumã e Ribeirão Preto (SP), em 1999/2000 e 2000/2001. Em 1999/2000, essa doença atingiu a área experimental de Tarumã; ainda nesse ano, houve infestação de coleópteros crisomelídeos (Cerotoma sp. e Colaspis sp.) em Ribeirão Preto. Percevejos ocorreram nas duas localidades em baixas infestações, ultrapassando o nível de dano econômico em Tarumã, nos dois anos, apenas na fase de maturação. A severidade da doença foi avaliada mediante escala de notas, variando de 1 a 5. As injúrias de coleópteros foram avaliadas estimando-se a porcentagem de área foliar cortada (PAFC) e os danos de percevejos através da porcentagem de retenção foliar (PRF) e da produtividade. Baseando-se em todos os experimentos, infere-se que, entre o germoplasma de ciclo precoce, a linhagem IAC 94-2675 apresenta níveis de produtividade comparáveis aos de material comercial, baixos índices de PRF, além de resistência a oídio. No grupo semiprecoce, as linhagens IAC 94-5, IAC 94-1172, IAC 94-1017, IAC 94-133 e IAC 94-745 exibem boa produtividade, sendo as duas últimas resistentes a oídio. Entre os genótipos de ciclo médio, destacam-se as linhagens IAC 93-1564 e IAC 94-2939, resistentes a oídio, com baixos índices de PRF e boa produtividade.

ASSUNTO(S)

glycine max microsphaera diffusa resistência de plantas a insetos pentatomidae insetos desfolhadores

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