Custo de capital próprio em mercados emergentes: uma abordagem empírica no Brasil com o downside risk
AUTOR(ES)
Fortunato, Graziela Xavier, Motta, Luiz Felipe Jacques da, Russo, Giuseppe
FONTE
RAM. Revista de Administração Mackenzie
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-02
RESUMO
Este artigo visa testar empiricamente a proposta de Estrada (2000) para as empresas que compõem o Ibovespa, avaliando se para mercados emergentes existem outras medidas de risco sistemático diferentes do beta do capital asset pricing model (CAPM). Dessa forma, testou-se o downside risk que capta a parte negativa do retorno. Além de dados em cross section, utilizaram-se dados em painel, como uma contribuição adicional ao trabalho de Estrada (2000). Os resultados encontrados não confirmam que o downside risk seja uma medida apropriada ao mercado brasileiro. Outras medidas de risco apresentaram melhor correlação com o retorno, permitindo o cálculo do custo de capital com valor diferente daquele obtido pela aplicação do beta. De acordo com Estrada (2000), os resultados sugerem que os mercados emergentes estão em posição intermediária entre os mercados integrados e segmentados, tal como confirmado para o mercado brasileiro.
ASSUNTO(S)
mercados emergentes retorno downside risk capm custo de capital
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