Curva dose-resposta de herbicidas aplicados ao solo e avaliação da susceptibilidade de diferentes espécies de amaranthus pela identidade de modelos

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

Em 2008/2009 foram conduzidos estudos em casa de vegetação com o objetivo de ajustar curvas de dose-resposta dos principais herbicidas usados atualmente em pré-emergência no algodoeiro para controle de Amaranthus viridis, A. hybridus, A. spinosus e A. lividus, bem como para comparar a suscetibilidade entre espécies diferentes, utilizando o teste de identidade de modelos. Trinta e seis experimentos individuais foram realizados simultaneamente em casa de vegetação, empregando solo franco-arenoso (argila, 21%; OM, 2,36%), combinando doses crescentes dos herbicidas alachlor, clomazone, diuron, oxyfluorfen, pendimethalin, prometryn, S-metolachlor e trifluralin, aplicadas a cada uma das espécies. As curvas de dose-resposta foram ajustadas em relação à avaliação de controle visual das plantas daninhas aos 28 dias após a aplicação dos herbicidas, sendo calculadas doses necessárias para o controle de 80% (C80) e 95% (C95). Todos os herbicidas, com exceção de clomazone e trifluralin, resultaram em controle eficiente da maioria das espécies de Amaranthus, porém diferenças substanciais na suscetibilidade aos herbicidas foram encontradas. Em geral, A. lividus foi a espécie menos sensível, ao passo que A. spinosus demonstrou a maior sensibilidade aos herbicidas. Alachlor, diuron, oxyfluorfen, pendimethalin, S-metolachlor e prometryn são alternativas eficientes para controle de Amaranthus spp. em uma faixa de doses que se encontram inferiores às recomendadas atualmente para o algodão.

ASSUNTO(S)

algodão curva de dose-resposta caruru tolerância

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