Cultura e revanche na guerra social: comentários sobre Branco sai, preto fica, de Adirley Queirós
AUTOR(ES)
Oliveira, Taiguara Belo de, Maciel, Danielle Edite Ferreira
FONTE
Rev. Inst. Estud. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-09
RESUMO
RESUMO Este ensaio propõe uma reflexão sobre o longa-metragem brasileiro Branco sai, preto fica (2014), dirigido por Adirley Queirós, e sua pertinência histórica ao capturar o drama atingido pela dinâmica política e cultural do país. O híbrido de documentário e ficção formaliza embates com a nova forma de produção artística que se difunde junto aos coletivos culturais desde a década de 1990, ao passo que discute as vicissitudes da experiência social periférica. Por fim, o ensaio sugere que a ousadia estética do filme apreende um movimento contemporâneo de ruptura - não isento de impasses - com mediações emergenciais que deram alento ao capitalismo no Brasil nos últimos anos.
ASSUNTO(S)
adirley queirós cinema cultura periférica conflitos sociais
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