CULTURA DA SOJA EM INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA E INOCULAÇÃO DE Azospirillum brasilense

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-03

RESUMO

RESUMO Objetivou-se com este trabalho avaliar os parâmetros fitomorfológicos da cultura da soja em um sistema de integração lavoura-pecuária e inoculados com Azospirillum brasilense. O experimento foi conduzido em Santa Maria, em dois agrícolas (2012/2013 e 2013/2014), num delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições. No período de inverno a pastagem de aveia preta e azevém foi manejada com ovinos em diferentes sistemas de pastejo: (I) - pastejo convencional (PC), onde os animais permaneciam na pastagem por todo o período experimental sem um controle da altura da pastagem, (II,III e IV) - altura da pastagem na saída dos animais de 10, 20 e 30 cm e uma testemunha sem pastejo (SP), três doses de nitrogênio (0, 50 e 100 kg ha-1) e com ou sem inoculação (Azospirillum brasilense). A semeadura da soja foi realizada em semeadura direta em 16 de novembro de 2012 e 01 de dezembro de 2013, utilizando-se a cultivar BMX Potência RR. Em cada parcela, se utilizou sete fileiras de plantas com espaçamento de 0,45 m, sendo que em quatro fileiras as sementes foram inoculadas com a bactéria Azospirillum brasilense. Foram avaliadas variáveis fitomorfológicas e a produtividade de grãos. Em sistema de integração lavoura-pecuária a cultura da soja possui melhores produtividades quando estabelecida sobre pastagem de aveia preta e azevém manejadas com alturas de pastejo entre 20 e 30 cm. As áreas sob pastejo convencional no inverno proporcionam plantas de soja menores, com menores inserções de primeira e última vagem. A inoculação com Azospirillum brasilense não deve ser usada isoladamente na cultura da soja.

ASSUNTO(S)

glycine max nitrogênio pastejo promotores de crescimento

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