Cultivo de juvenis de tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus em sistemas convencional, bioflocos e biofíton sob restrição alimentar

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Sci., Anim. Sci.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO. Sistemas intensivos de aquicultura podem causar poluição de corpos hídricos, pois os efluentes gerados nesses sistemas são caracterizados pelas altas concentrações de nutrientes. O uso de substratos para perifíton e a manipulação da relação carbono: nitrogênio da água são tecnologias que podem ser empregadas no aumento da produtividade aquícola, com sustentabilidade ambiental. O presente trabalho teve por objetivo determinar se a restrição alimentar pode propiciar um maior aproveitamento do alimento natural, em três diferentes sistemas de cultivo (águas verdes, bioflocos e biofíton), sem prejuízo zootécnico. Foram constituídos nove tratamentos com quatro repetições cada um, totalizando 36 unidades experimentais. Os animais foram cultivados em tanques convencionais (águas verdes), com ajuste da relação C: N da água (bioflocos) e com integração entre bioflocos e perifíton (biofíton). Em cada sistema de cultivo, houve oferta regular ou sob restrição (15 e 30%) de ração artificial. Nos tanques convencionais, o desempenho produtivo dos peixes foi reduzido pela restrição alimentar. A presença de bioflocos reduziu a concentração de amônia e nitrito na água. A instalação das estruturas submersas em tanques com bioflocos não foi capaz de elevar a remoção de amônia e nitrito da água. Nos sistemas com bioflocos, o nível de restrição alimentar de 15% não causou prejuízo ao ganho em peso animal. A instalação de estruturas submersas para perifíton não afetou de modo significativo o peso corporal final dos peixes cultivados.

ASSUNTO(S)

aquicultura qualidade de água eutrofização

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