Cultivo de camarÃo marinho litopenaeus vannamei (Boone, 1931) em viveiros estuarinos de ItamaracÃ-PE
AUTOR(ES)
Marcio Francisco Alves de Santana
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002
RESUMO
O camarÃo marinho Litopenaeus vannamei (Boone, 1931), à uma espÃcie originÃria do Oceano PacÃfico, que foi introduzida no Brasil em meados da dÃcada de 80, sendo, atualmente, encontrada na quase totalidade dos cultivos no paÃs. Com o objetivo de avaliar o crescimento, determinar a produÃÃo dos viveiros e averiguar a influÃncia do arraÃoamento nos mesmos foram desenvolvidos cinco ciclos de cultivo com duraÃÃo variando de 61 a 118 dias, em dois viveiros da Base de Piscicultura de ItamaracÃ-PE. Foram testadas as densidades de 2,85; 3,57 e 5,95 pÃs-larvas/m2, no perÃodo de 25 de agosto de 1998 a 17 de maio de 2000. Foi realizado arraÃoamento em apenas um viveiro, no quarto e quinto ciclo. Foram acompanhadas, periodicamente, as seguintes variÃveis hidrolÃgicas: oxigÃnio dissolvido, salinidade, temperatura, pH e transparÃncia. Os nutrientes (nitrito, nitrato, fosfato e silicato) foram aferidos, apenas uma Ãnica vez, em meados de cada cultivo. Foram realizadas, tambÃm, biometrias periÃdicas para acompanhamento do crescimento em comprimento e peso dos camarÃes. As condiÃÃes hidrolÃgicas estiveram sempre compatÃveis com as exigÃncias da espÃcie em cultivo, exceto a salinidade, que atingiu valores elevados em algumas ocasiÃes (40,64; 42,78 e 45,99â) e a transparÃncia, no quinto ciclo (0,90 e 0,80m), que aparentemente afetou o desenvolvimento dos indivÃduos no viveiro nÃo arraÃoado. A sobrevivÃncia situou-se, na maioria dos casos, abaixo da mÃdia verificada nos cultivos comerciais. O peso mÃdio final apresentou valores sempre superiores aos exigidos comercialmente. Os viveiros arraÃoado e nÃo arraÃoado, no quarto ciclo, apresentaram crescimento em peso iguais (F=3,283; P=0,1129), enquanto no quinto ciclo, o arraÃoado foi significativamente maior (F=14,804; P=0,0085). Com relaÃÃo à produÃÃo final obtida, nÃo houve diferenÃa significativa entre os viveiros arraÃoados e nÃo arraÃoados (F=0,068; P=0,080), o que nos leva a acreditar que nos cultivos com baixas densidades, quando existir disponibilidade de alimento natural, nÃo hà necessidade de arraÃoar os cultivos
ASSUNTO(S)
biometrias periÃdicas arraÃoamento ciclos de cultivo litopenaeus vannamei oceanografia camarÃo marinho variÃveis hidrolÃgicas
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