Culpa e cuidado no candomblé baiano
AUTOR(ES)
Flaksman, Clara
FONTE
Rev. Inst. Estud. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-04
RESUMO
RESUMO O objetivo principal deste artigo é discutir a inadequação de certos conceitos “nossos” para a descrição de realidades ancoradas em outras premissas. Após afirmar que, inicialmente, a preocupação constante da maioria dos filhos de santo que conheci com o risco de serem vitimados por algum feitiço me soava como paranoia, demonstro como essa noção está atrelada ao que o etnopsiquiatra Tobie Nathan denominou “sociedade de universo único” e é, portanto, inoperante no candomblé baiano. Ao final do artigo sugiro, com base em diversas situações vivenciadas durante a pesquisa de campo, que o termo “prevenção” é um descritor mais adequado para aquilo que eu, inicialmente, classificara como “paranoia”.
ASSUNTO(S)
candomblé religiões afro-brasileiras etnopsiquiatria prevenção salvador, bahia
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