Crônicas e cartas como laboratório multidisciplinar: a infância como tópos e o esboço de um éthos da província no Modernismo brasileiro

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Inst. Estud. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO Pretende-se, aqui, discutir como a “infância” é dimensionada como tópos literário e se entrelaça com as perspectivas provinciana e brasileira a partir da correspondência pessoal e da obra publicada de escritores regionalista-modernistas nordestinos, tais como Gilberto Freyre, Jorge de Lima, José Lins do Rego e Manuel Bandeira. Arquivos da vida privada abrangem documentos plurais e heterogêneos, em meio aos quais as cartas ocupam espaço privilegiado como centro irradiador de relações intertextuais amplas. Veremos, assim, dispositivos afetivos e intelectuais na construção de imagens contraditórias da infância, da família e da província, sedimentadas a partir de um diálogo tenso, por exemplo, entre rural e urbano, público e privado, província e metrópole, tradição e vanguarda.

ASSUNTO(S)

epistolografia moderna gilberto freyre jorge de lima josé lins do rego manuel bandeira

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