Cromoscopia vital com Lugol versus cromoscopia óptica na detecção de câncer de esôfago em pacientes com estenoses cáusticas esofagianas

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Gastroenterol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/05/2017

RESUMO

RESUMO CONTEXTO A suspeita do câncer de esôfago na lesão cáustica ocorre quando os pacientes com estenoses previamente estáveis, após um período latente sem sintomas, apresentam disfagia, baixa resposta as dilatações ou sintomas respiratórios. A cromoscopia com luz de banda estreita detecta o câncer superficial de esôfago mais frequentemente que a luz branca, com alta sensibilidade e acurácia. OBJETIVO Determinar a aplicabilidade clínica da luz de banda estreita versus a cromoscopia vital com Lugol na detecção do câncer precoce de esôfago em pacientes com lesões cáusticas. MÉTODOS Um total de 38 pacientes, entre 28 e 84 anos, foram alocados seguidamente e submetidos à cromoscopia com luz de banda estreita e com Lugol. Um gastroscópio de 4,9 mm de diâmetro foi usado para facilitar o exame da área estenosada, sem necessidade de dilatação. A cromoscopia com luz de banda estreita era realizada primeiro e as áreas suspeitas anotadas. Depois, a cromoscopia com Lugol era realizada e as áreas suspeitas biopsiadas. RESULTADOS Detectamos nove lesões suspeitas com a luz de banda estreita e 14 com o Lugol. A sensibilidade e especificidade da cromoscopia com luz de banda estreita foi de 100% e 80,6%, e a do Lugol foi de 100% e 66,67% respectivamente. Cinco (13%) lesões suspeitas foram detectadas coincidentemente pelos dois métodos, sendo duas (40%) com diagnóstico anatomopatológico de câncer de esôfago. CONCLUSÃO A cromoscopia com luz de banda estreita é opção concreta para o diagnóstico de câncer em pacientes com estenoses esofágicas por corrosões cáusticas, comparado a cromoscopia com Lugol.

ASSUNTO(S)

neoplasias esofágicas carcinoma de células escamosas cáusticos efeitos adversos iodetos uso terapêutico

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