Crise bancaria no Brasil apos o plano real : uma analise a partir da falencia de bancos privados varejistas

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

Esta dissertação de mestrado caracteriza a dinâmica bancária no Brasil após a vigência do Plano Real, no período entre 1° de julho de 1994 até o final do primeiro mandato do presidente Femando Henrique Cardoso Oaneiro de 1995 a dezembro de 1998), no que tange ao desempenho dos bancos varejistas privados, com destaque para aqueles de grande e médio portes com elevado volume de ativos e significativa carteira de clientes. O objeto de análise é a crise bancária após implementação do Plano Real no Brasil, tendo como objetivo apontar os determinantes da quebra dos grandes bancos varejistas de capital privado, cujas posições de liderança os colocavam supostamente imunes às mudanças na economia e no sistema financeiro nacional. A compreensão da crise no sistema bancário brasileiro após a vigência do Plano Real deve considerar variáveis micro e macroeconômicas e não única e exclusivamente a queda da receita de float. Mesmo restringindo a análise ao grupo dos grandes bancos varejistas, não é possível generalizar as causas das quebras de tais instituições. Para cada caso, devem ser dados pesos diferentes aos vários determinantes que os levaram à quebra, questionando a ação do Banco Central como órgão fiscalizador, a relação das instituições bancárias com suas coligadas ou impactos da liberalização financeira. No primeiro capítulo, apresentam-se as bases conceituais encontradas na literatura econômica recente para a discussão das crises bancárias, com destaque para os mercados emergentes. O segundo capítulo aborda a crise bancária brasileira, caracterizando aspectos setoriais do sistema bancário no Brasil após a implementação do Plano Real e indicadores que permitam caracterizar a ocorrência de uma crise bancária. Nesse segundo capítulo destaca-se ainda a ação do Banco Central como emprestador de última instância e as políticas adotadas por ele para gerir a crise bancária brasileira ocorrida após a estabilização monetária. No último capítulo, o terceiro, são analisados os determinantes das quebras de três bancos brasileiros de grande e médio portes: Econômico, Nacional e Bamerindus

ASSUNTO(S)

bancos - brasil bancos - falencia - brasil

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