Criptorquidismo em jaguatirica de vida livre capturada no Parque Estadual do Rio Doce, Brasil
AUTOR(ES)
Araujo, G.R., Paula, T.A.R., Deco-Souza, T., Garay, R.M., Bergo, L.C.F., Silva, L.C., Csermak Júnior, A.C., Ferrer, J.B.S., Barros, J.B.G.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
O presente trabalho consiste no primeiro relato de criptorquidismo em uma jaguatirica, adulta, de vida livre. Para a captura foram empregadas armadilhas com desarme de guilhotina, usando como isca vísceras de bovino. O animal foi contido quimicamente por meio de dardos anestésicos e mantido sob anestesia, utilizando a associação de cloridrato de quetamina e cloridrato de xilazina. Durante o exame andrológico, observou-se que o testículo esquerdo localizava-se subcutâneo, próximo à região inguinal, caracterizando-se criptorquidismo unilateral. Esse testículo apresentava-se flácido, com volume de 2,57mL, enquanto o testículo contralateral apresentava consistência firme e volume de 11,50mL. A área ocupada pelas espículas penianas mostrou-se compatível com a de animais reprodutores. O criptorquidismo é uma condição hereditária ligada à baixa variabilidade genética, já relatada em felinos silvestres consanguíneos. Nesse sentido, devido ao crescente isolamento populacional em fragmentos florestais, este achado torna-se preocupante, uma vez que pode ser indicativo de endogamia em populações de jaguatiricas de vida livre.
ASSUNTO(S)
leopardus pardalis criptorquidismo fragmentação florestal endogamia
Documentos Relacionados
- Araceae do Parque Estadual do Rio Doce, MG, Brasil
- Malvaceae A. Juss. no Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil
- DIVERSIDADE MORFOLÓGICA E FORMAS DE VIDA DAS ARACEAE NO PARQUE ESTADUAL DO RIO DOCE, MINAS GERAIS
- Leguminosae, Papilionoideae no Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil. II: árvores e arbustos escandentes
- Estrutura da comunidade de macrófitas aquáticas em três lagoas do Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil