Criopreservação de tecidos de cordão umbilical

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/08/2011

RESUMO

A criopreservação de tecidos mantém o metabolismo celular em estado de quiescência e torna possível sua conservação por tempo indeterminado, possibilitando seu uso futuro para diversos fins. Neste estudo, foram testados os métodos congelamento lento e vitrificação para a criopreservação de tecidos do cordão umbilical, geléia de Wharton e membrana de revestimento. Foram avaliadas 10 amostras, das quais pequenos fragmentos de tecidos foram separados em três grupos: controle (a fresco), congelamento lento e vitrificação. As amostras ficaram congeladas por período de tempo que variou de 5 a 78 dias. Os resultados da análise histológica, viabilidade celular, cultivo celular e análise citogenética foram comparados antes e após os processos de criopreservação, para a avaliação da eficiência dos processos. Alternativamente, foi testado um terceiro método de criopreservação, através do congelamento em freezer -80°C em outras três amostras de cordão umbilical. Os resultados mostraram que o protocolo de congelamento lento utilizado se mostrou mais eficiente que o da vitrificação para criopreservação dos tecidos de cordão umbilical, uma vez que causou menos alterações na estrutura dos tecidos (edema e degeneração do epitélio) e, apesar da diminuição significativa da viabilidade celular em relação às amostras a fresco, a capacidade de proliferação celular in vitro foi preservada na maioria das amostras. Em conclusão, este estudo mostrou que é possível criopreservar pequenos fragmentos de tecidos do cordão umbilical e, após o descongelamento, se obter células viáveis com capacidade de proliferação in vitro, contribuindo para a criação de um banco de tecidos congelados.

ASSUNTO(S)

genética teses. criopreservação teses. cordão umbilical teses. tecidos (anatomia e fisiologia) teses. vitrificação decs

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