CriopreservaÃÃo do sÃmen de pirapitinga Piaractus brachypomus (PISCES, CHARACIDAE) / Cryopreservation of semen from pirapitinga Piaractus brachypomus (Pisces, Characidae)

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

06/06/2008

RESUMO

A pirapitinga (Piaractus brachypomus) Ã uma espÃcie de peixe exÃtico introduzido no nordeste brasileiro o qual tem grande importÃncia comercial, devido a seu hÃbito alimentar, excelente crescimento, resistÃncia ao manejo em cativeiro e Ãs enfermidades. A criopreservaÃÃo de seu sÃmen pode contribuir nos aspectos econÃmico, genÃtico e meio ambiental da regiÃo e da espÃcie. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo adequado de congelaÃÃo seminal para poder obter motilidades prÃximas ao sÃmen a fresco. Trabalhou-se com o sÃmen d e19 machos maduros de dezembro de 2007 a marÃo de 2008, determinando as caracterÃsticas seminais; a toxicidade dos crioprotetores DMSO 10% e metilglicol 10%, diluÃdos em glicose 5%, ACP 104 e soluÃÃo Ringer das diluiÃÃes de 1:3, 1:5 e 1:7 durante 15 minutos a 4Â C; a criopreservaÃÃo a -196Â C com as mesmas condiluiÃÃes usando palhetas de 0,25 e 0,5 mL, congeladas em vapores de nitrogÃnio lÃquido em caixas de isopor ou em âdry shipperâ, sendo depois transferidas para botijÃes criogÃnicos durante 15 dias. Foram avaliadas as motilidades e velocidades atravÃs da anÃlise seminal auxiliado por computador (CASA) pÃs-descongelaÃÃo; e a morfologia seminal fresco e pÃs-descongelaÃÃo. Os parÃmetros seminais a fresco observados foram: motilidade objetiva mÃdia de 94%, concentraÃÃo de 94 x 10 spzt/mL, volume d e7 mL, Osmolaridade de 317 mOsm/Kg e ph de 8,4. Nos testes de toxicidade nÃo foram encontradas diferenÃas significativas entre o T3 na diluiÃÃo 1:3 comparado com o grupo controle (P=0.06), apresentando motilidade de 80% e VCL de 95 um/s. O melhor mÃtodo de congelamento foi o âdry shipperâ utlizando palhetas de 0,5 mL registrando motilidade de 625 para o T6 na diluiÃÃo de 1:7, entretando, apresentaram baixas velocidades para todos os tratamentos, com melhores resultados de VCL, VSL e VAP para o T6. No sÃmen fresco a morfoanomalia mais encontrada foi a cauda dobrada (20%) e no sÃmen pÃs-descongelaÃÃo, a cauda enrolada (23%). Comparando-se os resultados de morfoanomalia antes e deposi do pÃs-descongelamento foram observadas diferenÃas significativas entre as amostras (P<0,05). Concluiu-se que o sÃmen da Piratininga pode ser preservado em Ringer+Retilglicol 105 em 1:3, sem apresentar altas toxicidades, e criopreservado em Glicose+DMSO 10% utilizando o âdry shipperâ.

ASSUNTO(S)

sÃmen criopreservaÃÃo piratininga semen criopreservatyon pirapitinga zoologia

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