Crioconservação de sementes de mamona das variedades nordestina e pernambucana

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

É grande a importância da mamoneira (Ricinus communis L.) para a economia do semi-árido nordestino, que é responsável por 80% da produção nacional, no entanto durante 1970 e 2000, a produção líquida dessa oleaginosa foi reduzida na mesma percentagem. Registrou-se também a existência de aproximadamente 90 tipos diferentes de sementes empregadas no cultivo desta Euforbiaceae. Devido a este problema, o trabalho desenvolvido no Laboratório de Processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas do DEAg/UFPB, objetivou desenvolver técnicas de crioconservação para duas variedades de Ricinus communis, com vistas a uma armazenagem segura e por tempo indefinido. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com os dados obtidos nos 7º e 14º dias depois da semeadura, dispostos em um arranjo fatorial 2 x 3 x 2 x 2 (duas variedades, três períodos de crioconservação, duas temperaturas de crioconservação e dois tipos de acondicionamento) com oito repetições de vinte e cinco sementes cada uma. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias dos fatores qualitativos comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Com os resultados obtidos concluiu-se que: o nível máximo de umidade para a crioconservação das sementes das duas variedades de Ricinus communis (nordestina e pernambucana) encontra-se entre 4 e 10% base úmida; os melhores resultados de qualidade fisiológica foram obtidos aos 30 dias da crioconservação, podendo essas sementes serem crioconservadas tanto no vapor (-176 ºC) como na imersão (-196 ºC) em nitrogênio líquido; o canister de alumínio utilizado para acondicionar as sementes mostrou-se superior ao de PVC.

ASSUNTO(S)

nível máximo de umidade ricinus commumis l. nitrogênio líquido

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