"Crianças 'impossíveis': quem as quer, quem se importa com elas?"
AUTOR(ES)
Maia, Maria Vitória Campos Mamede, Zamora, Maria Helena Rodrigues Navas, Vilhena, Junia de, Bittencourt, Maria Inês
FONTE
Psicologia em Estudo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-08
RESUMO
Este artigo articula a prática clínica com a teoria winnicottiana sobre comportamento anti-social. Entendendo o ato anti-social como um pedido de socorro e implicitamente uma esperança de ser esse pedido atendido por quem o percebe, analisamos o caso de uma criança com queixa de agressividade extrema e falta de limites a partir desse prisma. Winnicott postula que a base da tendência anti-social resulta de uma experiência inicial boa que foi perdida e o aspecto essencial desta é a criança ter alcançado a capacidade de perceber que a causa do desastre foi devido à falha do ambiente. Cabe ao terapeuta, nesses casos, sobreviver às investidas da criança e reconstruir com ela ritmo, fidedignidade e confiança - sentimentos perdidos por ela ao longo desse processo de desapossamento.
ASSUNTO(S)
atos anti-sociais de-privação winnicott
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