Crianças hospitalizadas por maus-tratos em UTI de serviço público de saúde
AUTOR(ES)
Santomé, Letícia Medeiros, Leal, Sandra Maria Cezar, Mancia, Joel Rolim, Gomes, Antônio Marcos Freire
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018
RESUMO
RESUMO Objetivo: caracterizar as crianças hospitalizadas por violência, em uma UTI pediátrica, em 2011; relacionar violência e os mecanismos de trauma com o óbito; conhecer a contextualização da violência, a partir dos registros nos prontuários. Método: coorte retrospectivo, realizado em um hospital de pronto socorro, Porto Alegre/RS, nos registros de 22 crianças internadas na UTI, por violência. Realizou-se análise quantitativa por índices frequenciais absolutos e relativos, qui-quadrado e risco relativo. Resultados: 54,5% eram meninos, raça/etnia branca 81,8% e 50% tinham até três anos. Violência física 50% e a negligência 36,4%, familiar da criança (77,3%), destaque para a mãe (35,3%). Mecanismos de agressão: queda (22,7%), queimaduras (18,2%). As queimaduras apresentaram risco elevado para óbito. Alta para casa após internação em UTI (59,1%). Conclusão: Considera-se que a caracterização dos casos de violência reflete a complexidade do tema, principalmente, diante das histórias de vida que envolve cada caso de criança hospitalizada por este agravo.
ASSUNTO(S)
violência criança unidades de terapia intensiva enfermagem saúde pública
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