Crianças com deficiência visual podem ter a amplitude de movimento articular alterada: um estudo observacional tipo caso-controle
AUTOR(ES)
João, Silvia Maria Amado, Pádua, Michelle de, Taddei, Ulisses Tirollo, Mendes, Yuri Carvalho, Sauer, Juliana Ferreira
FONTE
Fisioter. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Avaliou-se a amplitude de movimento articular em crianças com deficiências visuais congênitas. Foram avaliadas 75 crianças entre 5 e 12 anos de idade, sendo 49 com acuidade visual normal e 26 portadoras de deficiência visual. Dois avaliadores realizaram a medida da amplitude de movimento articular ativa e passiva, pela goniometria do ombro e quadril, em todos os eixos de movimento. Todos os avaliadores realizaram um teste de correlação entre os dados obtidos, para determinação da confiabilidade interavaliador, por meio do coeficiente de correlação intraclasse (ICC). Nos indivíduos com deficiência visual houve diferença estatisticamente significativa, com maiores valores de amplitude de movimento para rotação medial e lateral de ombro e rotação lateral de quadril. Foram encontradas: alta correlação na confiabilidade interexaminador (ICC>0,70) para 9 (22,5%) grupos de amplitude de movimento articular, correlação moderada (0,7>ICC>0,5) para 25 (62,5%) grupos e baixa correlação para 6 (15%) grupos de amplitudes de movimento. As crianças amostradas com deficiência visual congênita apresentaram maior mobilidade articular para as amplitudes de movimento rotacional do ombro e quadril que as crianças sem comprometimentos visuais, embora tenham apresentado também menores valores para amplitude de movimento articular de abdução e extensão de ombros.
ASSUNTO(S)
criança pessoas com deficiência visual amplitude de movimento articular
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