Crescimento, produtividade e trocas gasosas de plátano ‘D’Angola’ sob diferentes densidades de plantio

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-07

RESUMO

RESUMO No Brasil, são escassas informações acerca dos dados de produção, sobre sistemas de cultivo e viabilidade econômica para exploração tecnificada de plátanos. Há pouca disponibilidade de tecnologias desenvolvidas especificamente para os plátanos, assim, há apenas adaptações de todo o conhecimento gerado para a cultura da bananeira extrapolada aos plátanos. Objetivou-se com o presente estudo avaliar o crescimento, o estado nutricional, as trocas gasosas, a eficiência de uso da água e a produtividade de Plátano ‘D’Angola’ submetido a diferentes densidades de plantio, no primeiro ciclo de produção. Os tratamentos, seis densidades de plantio: 1.111; 2.500; 2.777; 3.125; 3.571; 4.166 plantas ha-1, foram dispostos em um delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Avaliaram-se: o crescimento vegetativo, os teores de nutrientes nas folhas no florescimento, as trocas gasosas (mensalmente) em dois horários de leitura, os caracteres de rendimento e a eficiência de uso da água na colheita. O estado nutricional independe da densidade de plantio. As características de crescimento vegetativo variaram independentemente das densidades de plantio, enquanto o índice de área foliar aumenta com a densidade de plantio. A temperatura foliar aumenta com o acréscimo da densidade de plantio. A eficiência de uso da água e a produtividade ajustam-se ao modelo quadrático em função da densidade de plantio, sendo o valor máximo com 3.301 plantas ha-1. Recomenda-se a utilização prática de 3.333 plantas ha-1.

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