Crescimento inicial de especies pioneiras e não pioneiras das florestas semideciduas do estado de São Paulo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

O Crescimento inicial de plântulas de 12 espécies iniciais (pioneiras) ?Aloysia virgata (Ruiz &Pav.) Juss., Cecropia hololeuca Miq., Urera baccifera (L) Gaudich, Bauhinia longifolia (Bong.) Steud., Croton fIoribundus Spreng., Aegiphila klotschiana Cham., Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns, Trema micrantha (L) Blume, Senna macranthera (D.C.) Irwin &Barn., Heliocarpus americanus L., Sola num granuloso-Ieprosum Dunae e Jacaratia spinosa (Aubl.) DC.- e seis não pioneiras (tardias)- Esenbeckia leiocarpa Engl., Apeiba tibourbou Aubl., Cedrela fissilis Vell., Jacaranda cuspidifolia Mart., Astronium graveolens Jacq. e Actinostemon klotzschii (MueII.Arg) Pax .- foi estudado com relação ao tamanho das sementes. Os experimentos foram conduzidos em condições naturais, na mata de Santa Genebra (em clareira e sob o dossel) e em condições de casa de vegetação e em sombreamento artificial com telas "sombrite". As sementes foram colocadas para germinar em bandejas plásticas com vermiculita ou areia. Após a germinação, as plântulas foram transplantadas para vasos (750ml) com uma mistura de solo e areia (2:1). O encerramento dos experimentos se deu após 30 e 60 dias (10 indivíduos por coleta e por espécie) na casa de vegetação e após 30 dias nas outras condições, quando foram verificados os seguintes parâmetros: área foliar, área dos cotilédones e massa seca total das plântulas. A partir desses dados, foram calculados: taxa de crescimento relativo e taxa de assimilação líquida. Observou-se uma correlação negativa entre a taxa de crescimento relativo e o tamanho da semente (massa seca da reserva das sementes), sendo que tal relação tornou-se mais fraca em condições de sombreamento, e que a massa total das plântulas estava fortemente associada à reserva disponível nos propágulos. A taxa de assimilação líquida não permitiu a separação das espécies em grupos discretos conforme Swaine &Whitmore (1988), já que esta resposta de crescimento foi bastante variada nas espécies estudadas, nos diferentes tratamentos. Houve uma relação positiva entre o tamanho das sementes e o sucesso em vencer a barreira física da serapilheira, sendo que as espécies tardias não foram favorecidas

ASSUNTO(S)

florestas - crescimento

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