Crescimento e trocas gasosas do milho sob estresse salino e doses de nitrogênio

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

RESUMO O excesso de sais pode afetar diversos processos nas culturas, e o nitrogênio (N) pode atenuar o efeito depressivo da salinidade. Objetivou-se avaliar a influência de doses de nitrogênio no crescimento e nas trocas gasosas da cultura do milho irrigado com água salina. O experimento foi conduzido no período de junho a setembro de 2019, na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, CE. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 3 água de abastecimento de 0,3 dS m-1 e solução salina de 3,0 dS m-1, e três doses de nitrogênio, 0, 80 e 160 kg ha-1, correspondendo a 0, 50 e 100% da dose recomendada, respectivamente, com seis repetições. Aos 30 e 45 dias após a semeadura (DAS) foram avaliadas altura de planta, área foliar, número de folhas, fotossíntese, transpiração e a condutância estomática. O estresse salino afeta a altura de plantas, área foliar, fotossíntese, transpiração e a condutância aos 30 DAS. As doses de 80 e 160 kg ha-1 proporcionam maior desempenho em altura de plantas, área foliar, fotossíntese, transpiração e a condutância aos 30 DAS. O uso de água de baixa salinidade e as doses de 80 e 160 kg ha-1 foram mais eficientes quanto à altura de plantas, área foliar, fotossíntese, transpiração e a condutância aos 45 DAS. A dose de 160 kg ha-1 de N atenua os efeitos deletérios dos sais nas plantas de milho híbrido AG 1051 proporcionando maiores valores de fotossíntese, transpiração e condutância estomática aos 45 DAS, quando irrigadas com água de 3,0 dS m-1.

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