Crescimento e rendimentos do milho em competição com plantas daninhas

AUTOR(ES)
FONTE

Planta Daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

A avaliação do crescimento das culturas, embora trabalhosa, pode possibilitar o melhor entendimento do desempenho das culturas, inclusive das razões pelas quais determinadas cultivares são capazes de competir melhor com as plantas daninhas. O trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e os rendimentos de espigas verdes e de grãos do milho, em competição com plantas daninhas. As cultivares AG 1051 e BRS 106 foram cultivadas com duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura) e sem controle de plantas daninhas. Para avaliação do crescimento da cultura, foram realizadas seis coletas da parte aérea e do sistema radicular do milho, de 15 em 15 dias, a primeira sendo efetuada 30 dias após a semeadura. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados, com parcelas sub-subdivididas (controle de plantas daninhas nas parcelas, cultivares nas subparcelas e coletas nas sub-subparcelas) e dez repetições. Dezoito espécies de plantas daninhas ocorreram na área experimental. Os aumentos da área foliar, da parte aérea e do sistema radicular do milho, em função da idade, foram menores em parcelas não capinadas do que nas parcelas capinadas e dependeram das cultivares. A falta de controle das plantas daninhas aumentou a matéria seca da parte aérea das plantas daninhas e reduziu os rendimentos de espigas verdes e de grãos. A cultivar AG 1051 apresentou maiores aumentos da área foliar, da parte aérea da planta e do sistema radicular, em função da idade da planta, e controlou melhor as plantas daninhas, que a cultivar BRS 106. Além disso, a cultivar AG 1051 foi superior à outra cultivar, quanto à maioria das características utilizadas na avaliação do rendimento de milho verde e quanto ao rendimento de grãos.

ASSUNTO(S)

zea mays milho verde rendimento de grãos matéria seca

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