CRESCIMENTO E PARTIÇÃO DE CARBOIDRATOS EM PLANTAS DE Sebastiania membranifolia SUBMETIDAS AO ALAGAMENTO

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

Neste trabalho, avaliou-se o crescimento e a partição de carboidratos em plantas jovens de Sebastiania membranifolia em resposta ao alagamento. Sementes foram germinadas em câmara tipo BOD a 25 °C, sobre papel germitest umedecido. As plântulas foram aclimatadas durante 20 dias em sala de crescimento e, em seguida, transplantadas para sacos de polipropileno, contendo substrato constituído de areia, esterco bovino e solo (1:1:1), e transferidas para casa de vegetação coberta com sombrite 50% de sombreamento, onde permaneceram durante 40 dias. Ao final desse período, foram estabelecidos três tratamentos: plantas não alagadas, com as raízes alagadas e totalmente alagadas. O alagamento foi realizado, colocando os sacos contendo as plantas, individualmente, em baldes com maior capacidade. As avaliações ocorreram com intervalo de 12 dias por um período total de 36 dias, sendo utilizadas quatro repetições para cada tratamento e período de avaliação. O número de folhas, ramificações, altura do caule e massa seca das partes, aumentou linearmente nas plantas não alagadas ao longo do período analisado. Nas plantas com as raízes alagadas, o mesmo incremento ocorreu somente até o 24º dia e, para as totalmente alagadas, de maneira geral, não houve crescimento significativo. Os teores de açúcares solúveis totais, redutores e amido foram significativamente inferiores nas plantas totalmente alagadas, tanto nas folhas quanto nas raízes, sendo que nas raízes também foi observada significativa redução nos teores de amido para as plantas com as raízes alagadas, igualando-se, na ultima avaliação, aos valores das plantas totalmente alagadas. Esses resultados sugerem que S. membranifolia pode ser uma espécie promissora para a revegetação de áreas de depleção sujeitas à inundação intermitente.

ASSUNTO(S)

sarandi revegetação hipoxia biomassa açúcares

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