Crescimento e desenvolvimento de angiquinho (Aeschynomene spp.) / Growth and development of angiquinho (Aeschynomene spp.)
AUTOR(ES)
Caroline Leivas Moraes
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
As plantas daninhas interferem negativamente no desenvolvimento e na produtividade da cultura do arroz (Oryza sativa L.). Objetivando determinar o crescimento e desenvolvimento, a capacidade reprodutiva da planta daninha angiquinho (Aeschynomene spp.), a qualidade fisiológica das sementes, as características morfológicas e a distribuição de matéria seca entre os órgãos, foram realizadas três atividades de pesquisa, conduzidas em laboratório e casade- vegetação. As porcentagens de germinação e primeira contagem foram de 89%, no oitavo dia de germinação, e de 74%, no quinto dia após a semeadura, respectivamente. O índice de velocidade de germinação apresentou valor médio de 17,6 também no oitavo dia, enquanto a porcentagem de emergência e o valor médio do índice de velocidade de emergência foram de 83% e 3,2 , viii respectivamente. A taxa máxima de produção de matéria seca foi de 41,15 g m-2 d-1 atingida aos 49 Dias após a emergência (DAE). O índice de área foliar máximo foi de 3,43 m2 m-2 alcançado aos 56 DAE. A taxa de crescimento relativo, razão de área foliar e razão de massa foliar decresceram com a ontogenia da planta. Por outro lado, a taxa assimilatória líquida aumentou gradativamente até aos 49 DAE, atingindo seu máximo de 16,12 g m-2 d-1, apresentando um segundo pico aos 70 DAE com valor de 15,4 g m-2 d-1 e finalmente um decréscimo acentuado aos 73 DAE. Em relação à distribuição dos fotoassimilados, inicialmente, os drenos metabólicos preferenciais, foram as folhas, raízes e caules e posteriormente com o aparecimento das vagens, estas se tornaram os drenos metabólicos preferenciais de forma definitiva e irreversível, provocando reduções no acúmulo de matéria seca das folhas a partir dos 56 DAE, do caule aos 77 DAE e das raízes apenas aos 84 DAE, mas sempre com valores positivos até a colheita final.
ASSUNTO(S)
plantas daninhas análise de crescimento fisiologia vegetal qualidade fisiológica fisiologia vegetal germinação angiquinho participação de assimilados
ACESSO AO ARTIGO
http://www.ufpel.edu.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=473Documentos Relacionados
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